O mercado de trabalho tem seu próprio modo de categorizar o nível de aptidão/conhecimento em um cargo. Entenda essas categorias e como funcionam!
Ao buscar por emprego em sites de vagas ou no LinkedIn, você certamente já deve ter se deparado com os termos Júnior, Pleno e Sênior.
Todos sabem que isso representa o nível de hierarquia dos cargos em empresas de diversos setores, mas é comum não compreender exatamente em quê isso implica.
Por isso, vamos tirar todas as dúvidas sobre o tema logo abaixo.
Profissionais do nível Júnior são aqueles que têm pouco tempo de carreira e especialização profissional ainda rasa, muitas vezes até mesmo recém saídos da faculdade.
Costumam ter, no máximo, cinco anos de experiência profissional, mas sendo mais frequente por volta de 1 ou 2 anos na função.
Com isso, é de se esperar que tenham menos tempo na empresa, já que ainda estão começando a construir uma história na casa e no mercado de trabalho de modo geral.
O Júnior, por estar na base da pirâmide entre as três categorias, é quem precisa de mais orientação, justamente por ainda estar aprendendo. Não é como um estagiário, mas ainda precisa do aval de seus superiores para realizar os projetos do dia a dia.
Por ter menos experiência e responsabilidades, este profissional tem o salário mais discreto, embora ainda seja maior do que de um estágio comum, estágios de faculdade ou trainee.
Uma pessoa do nível Pleno já tem mais tempo de carreira, com seis a nove anos na área. Muitas vezes, têm pós-graduação, MBA ou algum outro tipo de especialização profissional mais aprofundada.
Caso tenha conquistado a categoria Pleno ao ser promovido na mesma empresa em que atuou como Júnior, este é um profissional que tem uma história mais longa dentro do lugar, o que possibilita a conquista de certa autoridade.
Dependendo da organização da empresa, pode ter até algum tipo de autoridade sobre o Júnior.
Sua formação e experiências fazem com que a execução das tarefas tenham um nível maior de responsabilidade e complexidade, respondendo diretamente a um supervisor para ações mais assertivas.
O conhecimento técnico e os anos trabalhados permitem que o profissional Pleno tenha um salário mais alto.
O Sênior assume a posição de gestão e liderança das equipes e projetos. Para que isso seja possível, o nível de experiência no mercado de trabalho é o mais alto, com mais de dez anos de atuação na área, além da formação acadêmica avançada.
Muitas empresas têm aquele colaborador que está há anos na casa e que muito provavelmente conquistou sua posição ao longo dos anos, começando com pequenos trabalhos operacionais até chegar em uma posição de autoridade.
É o profissional que dá a última palavra no time, criando planos de ação, delegando tarefas, ajudando e orientando os demais em suas próprias atividades.
Também costuma estar envolvido com as estratégias da empresa como um todo, trabalhando com os gestores de outras áreas, diretores, sócios e presidente. Desta forma, tem responsabilidades de alta complexidade.
Sem muitas surpresas, o profissional Sênior é quem tem o maior salário entre os três níveis. Muitas vezes, ficam abaixo apenas do alto escalão das empresas.
Caso o seu emprego anterior não tenha a denominação Júnior, Sênior ou Pleno, é preciso olhar para a trajetória da sua carreira. Analisar informações como: quando você se formou? há quanto tempo está na área? quais são suas formações acadêmicas? o que fazia no trabalho anterior?
Ter ciência do seu nível profissional te permite saber as vagas que deve se candidatar, o que aumenta suas chances de retorno.
Afinal de contas, preencher o formulário para uma vaga Sênior quando ainda é um profissional Júnior, não vai ajudar.
Pelo contrário, isso pode até manchar sua imagem com algumas empresas, que deixam as candidaturas registradas. Caso encontre qualquer ponto desagradável, o time de Recursos Humanos pode não entrar em contato para futuras oportunidades.
Por isso, além de saber em qual perfil se encaixa, é fundamental ler a descrição das vagas com atenção. Candidate-se apenas às posições que estão ao seu alcance.
Apesar disso, é importante destacar que as qualificações para cada nível podem variar de empresa para empresa.
Envie seu currículo para a vaga que faz sentido para o seu momento profissional – mesmo que não nomeie nenhuma das categorias no arquivo – e deixe que a equipe de recrutamento e seleção analise o seu encaixe.
Para subir de nível, ganhar mais notoriedade na carreira e ter um salário maior, a especialização profissional é a principal resposta.
Tenha em mente que ao passar por um processo seletivo, o nível dos interessados tende a ser muito próximo, até pelo fato de que normalmente as vagas focam uma determinada formação.
Por isso, qualquer conhecimento a mais vale muito, uma diferenciação clara dentre os demais.
Fazer pós-graduação, MBA e cursos livres com novidades da área aumentam o seu leque de conhecimento e tornam o seu currículo muito mais robusto, com maior capacidade para assumir novas responsabilidades.
Além disso, cumprir com as suas obrigações, entregar todos os projetos dentro do prazo e com o máximo de qualidade, obviamente, enriquecem sua experiência.
No dia a dia do trabalho, certifique-se de absorver o máximo de informações possível, fazendo anotações e não hesitando em tirar dúvidas com os colaboradores de nível superior para aprender cada vez mais e obter feedbacks.
Outro ponto importante é ficar tempo o suficiente em uma empresa para aprender padrões daquele segmento.
Quando um profissional muda de emprego toda hora, não tem a oportunidade de ganhar a experiência necessária, o que dificulta a transição entre os níveis e a contratação em novas oportunidades.
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