Sabemos que você procura uma formação de qualidade, mas já parou para se perguntar o que define um bom curso? Também já pensou no método e na importância de se definir “bons cursos”?
Hoje você fica sabendo sobre como são avaliados os cursos superiores. Veja como é feita a avaliação pelo MEC (Ministério da Educação), como é uma infraestrutura adequada e como escolher a profissão correta.
A infraestrutura de uma faculdade
Com o termo “infraestrutura”, queremos abordar as vantagens oferecidas pelas dependências da faculdade e, também, aquilo oferecido como parte do sistema tecnológico de uma.
Apoio a estágio
O estágio é a principal forma de se inserir como novato no mercado de trabalho, a primeira experiência profissional formalizada e sob garantias de direitos estudantis e trabalhistas, férias, repouso durante o expediente, licenças médicas, etc.
Sendo assim, é integral a uma faculdade que disponha dessa faceta — contratos de estágio precisam ser firmados entre 3 partes: o supervisor de estágios da instituição de ensino, o aluno e o responsável pela atuação do estagiário na empresa.
Adaptabilidade ao quotidiano
Hoje, uma formação pode ser muito mais dependente da tecnologia. Isso serve vários propósitos e garante muito mais flexibilidade ao aluno. Métodos como o ensino à distância, por exemplo, se popularizaram muito mais nos últimos dois anos devido à pandemia.
O EAD possibilitou uma profissionalização que acompanha a tendência de digitalização. É um modelo de ensino que acomodou vantagens como a redução de custos e de tempo ao estudante.
Instalações especializadas
As faculdades de sucesso possuem laboratórios e demais instalações de pesquisa, para envolver o aprendizado às práticas profissionais e acadêmicas igualmente. A carreira profissional deve ser igualmente valorizada na faculdade.
As graduações de química, engenharia e saúde, por exemplo, necessitam da parte prática — sendo essencial ao complemento da parte teórica do curso.
Afinal, é com a parte prática que, profissional e futuramente, será necessário familiarizar-se ao máximo durante as aulas laboratoriais. As mesmas não podem ser feitas à distância, então são perfeitamente adequadas ao ritmo presencial, quando necessário na grade.
Certificação e Avaliação
Toda formação, seja ensino médio ou superior, necessita de uma avaliação e certificação pelo MEC. É realizada uma auditoria dos métodos e documentos, de modo a constituir valor àqueles cursos em avaliação.
Cursos sem o certificado do MEC não são adequados para conferir uma certificação formal e não atendem às normas de qualidade do mesmo. Por isso, os cursos superiores cuja avaliação pelo MEC é positiva e seguem as normas, são adequados para uma formação.
Corpo docente
O corpo docente é a equipe de professores e pesquisadores que exercem a docência — a atividade de educar e realizar toda atividade acadêmica, especialmente a pesquisa e elaboração pedagógica.
Toda universidade precisa ter um excelente corpo docente, que agregue valor às disciplinas, instalações e todas outras características da mesma. Portanto, é essencial que o mesmo se envolva em atividades e promova outras qualidades nos cursos.
Por isso, o corpo docente deve munir-se dos ideais educativos e das missões e objetivos da sua instituição, demonstrando eficiência e resultado, bem como participação no enriquecimento do conhecimento difundido pelos professores e universidades.
O contato aprofundado com os alunos, por exemplo, é um diferencial para um corpo docente. Com essa característica é possível ter melhor estreitamento das relações entre universidade e aluno, fazendo-os se sentir parte da experiência universitária.
Outros fatores que atestam a qualidade da docência são o envolvimento com o plano de ensino (pedagógico) da própria universidade, que promove novas metodologias e a criação de programas didáticos junto aos coordenadores.
A docência é uma atividade muito ampla que vai além de lecionar, tendo muitas vezes uma base de produção acadêmica atrelada ao seu desempenho. Portanto, docentes altamente envolvidos na pesquisa demonstram afinco e dedicação à sua instituição.
Por último, mas não menos importante, o docente pode ser uma ponte para o futuro profissional, justamente por conhecer diversas pessoas da área, o que pode ajudar os alunos - tanto nos ambientes de pesquisa como de aprendizado — e são valiosíssimos aos futuros profissionais de sua área.
Não se esqueça que todos os professores também foram alunos e a dedicação à academia é sempre um tema comum entre ambos, o que pode significar afinidade ou animosidade.
É através da docência que o aluno conhece, definitivamente, a experiência universitária. Portanto, é o fator determinante da qualidade do curso que se pretende escolher!
Como decidir o melhor curso para seguir?
É preciso considerar qual o melhor curso, mas dessa vez numa perspectiva de adequação às suas expectativas de carreira. Como por exemplo a área que você gostaria de atuar.
Existem diversas vertentes de carreira, hoje vamos citar duas bastante conhecidas.
Elas exigem uma afinidade específica, uma vocação — saiba um pouco mais a respeito dessas áreas e como escolher a sua..
Exatas
Comumente mais conhecida como a área dos que têm afinidade pelo pensamento mais analítico e voltados para os números. É atraente aos que têm habilidade com cálculos, elaboração de planos e projetos, interesse pela tecnologia e metodologia de produção, até finanças e economia.
Seu mercado de trabalho é formado pelos profissionais que almejam trabalhar com processos industriais, produção de tecnologia em larga-escala, instauração de patentes e outras atividades parecidas.
São cursos de exatas: Engenharia Civil, Engenharia Química, Matemática, Física, Economia, entre outros.
Humanas
É conhecida como a área dos cursos focados no desenvolvimento e no pensamento acerca da humanidade — seus estudos são voltados para história, formação de civilizações, exercício dos direitos humanos, da cultura, das artes e da educação, entre outros.
É a área dos que possuem pensamento racional e humanitário, que refletem acerca das opiniões, direitos e deveres sociais. Além disso, também é a área para os que têm afinidade pelo uso social de uma ciência e no que é possível fazer, socialmente, por meio desta.
Cursos que têm essa prerrogativa são: Filosofia, História, Geografia, Administração, Ciências Contábeis, Direito e Educação.
Como decidir minha área e identificar minhas afinidades?
Há vários jeitos, mas é preciso entender, primeiro, qual o propósito do seu interesse numa formação: remuneração, prestígio, ideais, conhecimento? O que motiva a sua busca pela formação?
Pense a respeito, pois “facilidade com números” é uma habilidade genérica — presente tanto em Ciências Contábeis (um curso de humanas) quanto Engenharia Mecânica (de exatas), a aplicação prática dela é o diferencial que ajuda a realizar sua escolha.
Se possui essa habilidade, pense de que forma gostaria de trabalhar, seria com tentativas de uma criação para sistemas de novas tecnologias inovadoras ou como ferramenta pragmática de cálculo para auditorias, orçamentos e projetos?
Outra opção para essa ajudinha a se identificar com uma das áreas, de modo mais pessoal e íntimo, é um teste de aptidão profissional.
Este consiste em responder a algumas questões de modo a traçar um padrão profissional da pessoa; com níveis de aptidão a profissões diversas, destacando competências valiosas detectadas no seu comportamento nativo.
Ele ajuda no autoconhecimento, demonstrando ao estudante que a aplicação de sua inteligência pode ter potenciais ainda não percebidos, além de confirmar a sua predisposição a certas carreiras e especializações — como a docência.
Pode ser feito através da internet, de forma mais rápida. Para uma resposta mais assertiva e direcionada existe o teste vocacional, que é feito com o auxílio de pedagogos e psicólogos, que proporciona uma experiência mais assistida e complementada pela própria bagagem profissional do aplicador.