Empreender no mercado brasileiro com uma startup requer mais do que ideias inovadoras; exige um olhar analítico. Descubra neste artigo como navegar neste cenário desafiador e promissor!
Nos últimos anos, o cenário empreendedor tem testemunhado uma ascensão marcante das startups no Brasil, com um número crescente de pessoas optando por seguir este caminho.
Isso tem impulsionado uma série de fatores, incluindo a busca por autonomia profissional, a necessidade de soluções inovadoras para novos desafios - muitos deles, locais - e a disponibilidade de recursos tecnológicos.
Alguns brasileiros, inclusive, estão encontrando nas startups uma maneira de escapar das limitações tradicionais, buscando autonomia e a chance de aplicar suas próprias visões, pois o Brasil é um terreno fértil para a inovação, com desafios únicos que podem ser endereçados por meio de soluções criativas e tecnologicamente avançadas.
Nesse sentido, as startups brasileiras estão atuando em diversas áreas, desde tecnologia financeira (fintechs) até saúde, educação, agricultura e mobilidade urbana.
Alguns exemplos conhecidos são o Nubank, uma fintech que revolucionou o setor bancário, o iFood, plataforma de entrega de refeições que se tornou um nome popular em todo o país, e o 99Táxi, um dos principais apps de corrida utilizado no país.
No entanto, por mais que tais casos pareçam distantes, entender como empreender no cenário brasileiro é fundamental para qualquer novo candidato, de modo que saiba aproveitar as oportunidades e superar os desafios, que vão desde identificar lacunas no mercado até construir equipes talentosas e desenvolver estratégias financeiras sólidas.
Conhecendo o mercado de startups
Embarcar na jornada empreendedora exige mais do que apenas uma boa ideia; demanda uma visão clara, resiliência frente aos desafios e a habilidade de se adaptar rapidamente às mudanças.
Neste contexto, é crucial entender os aspectos-chave para um empreendimento de sucesso no Brasil. Portanto, vamos mergulhar nos elementos fundamentais para navegar e prosperar no vibrante e desafiador ecossistema de startups brasileiro.
1 - Identifique a oportunidade
O ponto de partida para qualquer empreendimento de sucesso é observar algo que não foi percebido ainda.
Isso significa compreender as necessidades não atendidas ou, certas facilitações que viriam a calhar, mas que ainda não existem.
Veja, por exemplo, o caso do Dr. Consulta: surgiu ao reconhecer a falta de acesso rápido a serviços médicos de qualidade, isso, em um mundo já imerso em tecnologia e cheio de profissionais da área da saúde atuando como autônomos.
Então, ao criar clínicas acessíveis e modernas, a empresa passou a atender uma demanda latente por cuidados médicos imediatos, preenchendo um vazio no mercado e construindo uma base sólida de clientes.
Ah! E essa observação pode ser para um serviço em específico, um produto que seria muito utilizado ou mesmo uma plataforma intermediadora como vimos no caso acima.
2 - Adaptação e Agilidade
Para sobreviver nesse cenário volátil que é o das startups no Brasil, a capacidade de adaptação e agilidade é um diferencial crucial, sendo, muitas vezes, o que define o êxito ou o encerramento de um empreendimento.
Startups enfrentam mudanças rápidas nas tendências do mercado, nas preferências dos consumidores e nas tecnologias emergentes. Aqueles que podem se ajustar rapidamente e mudar suas estratégias têm maior probabilidade de permanecer e prosperar.
Citando outro exemplo, o já citado 99Táxi demonstra isso: inicialmente concebido como uma plataforma de táxis, a empresa percebeu a crescente demanda por alternativas de transporte mais acessíveis. Então, com agilidade, a empresa expandiu para incluir opções de caronas compartilhadas, atendendo a um público mais amplo e diversificado e, consequentemente, adquirindo maior receita.
Assim, para adquirir essas habilidades de adaptação, empreendedores podem buscar cursos que abordam gerenciamento de mudanças, agilidade empresarial e estratégias de pivô.
Desse modo, tenha em mente que, para que seu negócio dê certo, você deve estar pronto a tomar novas decisões não esperadas de início ou mesmo reaprender tudo o que sabia sobre o segmento que deseja atuar.
Para isso, se faz importante ter outras opiniões, saber a visão de outras pessoas confiáveis e manter contato com segmentos relacionados. O que nos leva ao próximo item: Networking.
3 - Networking e parcerias estratégias
Veja como o iFood e os restaurantes locais operam: através da plataforma centralizada, a empresa conecta consumidores famintos a vários restaurantes, mercados e comércios. Ampliando significativamente, dessa forma, o alcance e a visibilidade dos estabelecimentos.
O que queremos dizer é que para aprimorar suas habilidades de networking e desenvolver competência em formar parcerias, é preciso construir relacionamentos empresariais, negociar e desenvolver essas parcerias.
4 - Foco no cliente e na interação
Como deveria ser em todo negócio, colocar o cliente no centro das operações e manter contato com ele é uma estratégia básica que precisa ser cumprida, uma vez que compreender as necessidades e os feedbacks dos seus clientes permite ajustes e aprimoramentos na empresa, resultando, então, em produtos e serviços mais alinhados com as expectativas e melhores resultados de aquisição e/ou venda.
Existem várias abordagens práticas para fazer isso, e cada caso pode demandar métodos diferentes. No entanto, o aspecto crucial é a presença de um sistema eficiente para coletar e aplicar os feedbacks. É importante também lembrar que algumas mudanças podem exigir tempo, mas os benefícios a longo prazo são substanciais.
Em quais áreas devo empreender?
Às vezes é possível identificar a lacuna sem ter domínio sobre a área de atuação, mas caso tenha preferência por uma área específica, é preciso tempo para analisar bem o segmento e saber do que ele precisa.
Entretanto, se não tem um segmento específico em mente e tem dúvidas de por onde começar, listamos abaixo algumas áreas que sempre dão margem para novidades e que podem ser consideradas mais “acessíveis”:
- Agricultura;
- Alimentação saudável e delivery de refeições;
- Assistência domiciliar e cuidados a idosos;
- Bem-estar mental;
- Economia circular e gestão de resíduos;
- E-commerce e marketplaces especializados;
- E-sports e plataformas gaming;
- Educação online e plataformas de aprendizado;
- Energias renováveis e sustentabilidade;
- Entretenimento digital e realidade virtual;
- Inteligência de dados e análise preditiva;
- Mobilidade urbana e soluções de transporte alternativo;
- Saúde digital e telemedicina;
- Soluções de moradia acessível e sustentável;
- Tecnologias para inclusão e acessibilidade;
- Turismo digital e experiências virtuais.
Como posso empreender?
Por fim, quando falamos em empreender no Brasil, automaticamente pensamos em startups, mas seu negócio não precisa ser necessariamente um empreendimento digital, como app, plataforma digital ou site.
Existem outras formas de executar seu serviço e listamos elas abaixo:
- Consultoria especializada;
- Desenvolvimento de produtos físicos;
- Eventos presenciais e conferências;
- Lojas físicas (além de e-commerces);
- Plataformas de crowdfunding e financiamento coletivo;
- Produção de conteúdo digital como vídeos, blogs e podcasts;
- Redes sociais e influenciadores;
- Serviços de assinatura;
- Soluções de hardware e dispositivos;
- Treinamentos, cursos online, workshops, etc.
Em outras palavras, empreender no mercado de startups no Brasil é um desafio que é repleto de oportunidades, mas requer persistência e muita criatividade.
Assim, vale lembrar que, embora o caminho seja difícil, oferece um terreno fértil para todos os que estão dispostos a inovar e persistir. Invista em um curso de graduação aqui na Unit e esteja sempre pronto para os desafios do empreendedorismo no Brasil!