<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=775767832961976&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
ESTUDE NA UNIT
FAÇA SUA INSCRIÇÃO
Voltar / Fernando Henrique Cardoso
Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso

Staff Software Engineer no Google (EUA) | Ex-aluno de Ciência da Computação

Ele trabalha com desenvolvimento de infraestruturas e está há mais de 10 anos na empresa considerada uma das mais valiosas e influentes no Brasil e no mundo 

Era o ano de 2002, quando o programa Big Brother Brasil estreou na Rede Globo; o Brasil conquistou o pentacampeonato na Copa do Mundo, sediada no Japão; o presidente do país era Fernando Henrique Cardoso e a empresa Google ainda engatinhava - com muito sucesso -  como buscador com apenas quatro anos de existência. Foi nesse mesmo período que o jovem Fernando Cardoso iniciou a vida acadêmica em duas graduações em diferentes instituições de ensino: Engenharia Elétrica na universidade pública; e Ciência da Computação na Universidade Tiradentes (Unit). O objetivo era começar simultaneamente os dois cursos para então alinhar as afinidades, despertar curiosidades e fazer uma escolha.

“Comecei a cursar as duas para ver qual eu ia gostar mais. Gostei mais de Computação e fui ficando. Assim, me formei na Unit, na turma do primeiro semestre de 2006. Por ter vivenciado as duas realidades, tanto na universidade pública quanto na privada, percebi que a primeira aparentava ter um foco muito mais em academia e não em formação industrial. Como eu não necessariamente queria uma carreira acadêmica, tenho a impressão que o ambiente da Unit foi mais equilibrado pra mim, pois a rede de contatos da universidade para oferecer estágios e contatos profissionais era muito ampla. Eu, por exemplo, comecei a estagiar na Unit em 2003, terceiro período da faculdade”, lembra o Staff Software Engineer no Google, Fernando Cardoso. 

Isso mesmo. A existência do Google citada no início do texto não foi mera coincidência. O egresso da Unit Fernando Cardoso entrou na empresa na época em que esta era quase uma debutante, no ano de 2012, exatos dez anos depois dele ter entrado na vida acadêmica. “Estou na empresa há 11 anos e trabalho com infraestrutura de desenvolvimento. Eu nem imaginava que isso era uma opção. Era tudo muito distante na época. Aí as coisas começaram a acontecer. Depois do mestrado, um colega da UFCG fez estágio e recebeu uma oferta do Google. E eu pensei: se esse povo pode, eu posso também. E meti a cara. Se não fosse eu ver outros exemplos, teria tido uma trajetória bem diferente. E vale lembrar que não fui o primeiro egresso da Unit a sair do Brasil e trabalhar em uma empresa grande de tecnologia. Antes de mim, teve pelo menos Gustavo Gentil, hoje principal Engineer na Microsoft”, destaca Fernando, mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Entre exemplos inspiradores e professores referenciais de conhecimento que mais pareciam verdadeiras enciclopédias ambulantes de assuntos como Redes de Computadores e Estrutura de Dados, Fernando aponta ainda diferenciais do curso que garantiram uma boa formação acadêmica. “O fato dos professores serem bem abertos ao contato pessoal com os alunos foi marcante. Tínhamos professores que literalmente nos recebiam para dúvidas, projetos paralelos e muito mais, no tempo que precisasse, fosse à noite depois do horário normal das aulas e, às vezes, em final de semana. Havia também oportunidade de pesquisa e iniciação científica. Essa parte não era das mais fortes em computação na época, mas nós tínhamos oportunidades para fazer pesquisa de computação aplicada em outros campos. No meu caso, foi no laboratório de química de petróleo, com bolsa e tudo”, lembra.

E num ‘lamento’ generoso de quem atua numa das empresas que integra a lista das mais valiosas do mundo e também das mais influentes no Brasil, o egresso da Unit ressalta a importância do estágio e a atual internacionalização de ensino da instituição. “Ter estagiado logo cedo foi muito bom porque completou a formação com uma experiência que é impossível de se obter em sala de aula. E a Unit ajuda muito nisso. Outro fato importante é que a Unit começou também a oferecer internacionalização como parte da formação acadêmica. Minha jornada de internacionalização talvez tivesse sido bem menos tortuosa se isso já fosse uma realidade na minha época, e eu vejo que a garotada de hoje tem ainda mais suporte, o que é bem positivo”, ressalta.