Diretora Nacional de Articulação de Políticas Públicas | Ex-aluna de Direito
Credibilidade e confiança foram os motivos que levaram a advogada Izadora Brito, diretora de Articulação de Políticas Públicas da Secretaria Geral da Presidência da República, à Universidade Tiradentes (Unit) para estudar no curso de Direito. Estudiosa, no percorrer da graduação, entre incertezas e ansiedades, a convicção do desejo de advogar foi predominante com a ajuda de um corpo docente que ela recorda com muito carinho e reconhecimento de apoiadores na formação não somente acadêmica, mas também social.
“O apoio de alguns professores foi marcante, não só enquanto profissional, mas como cidadã. Alguns deles fomentaram muito essa evolução crítica, esse traço mais humano da função social da profissão. E no processo de conclusão do curso, a fase final, de muitas incertezas, se conseguiria me inserir no mercado de trabalho ou não, a ansiedade de terminar o trabalho de conclusão de curso, tudo foi bem marcante para mim e, especificamente tive o acompanhamento do orientador que conseguiu me guiar na elaboração do meu trabalho de conclusão de curso, me dar o incentivo de concluir e seguir o sonho de entrar no mercado de trabalho, na carreira de advogada, que era que eu queria já naquela época”, relata Izadora.
Consciente dos desafios a serem enfrentados diante da grande competitividade no mercado de trabalho da advocacia, Izadora não se intimidou e começou a exercer a profissão logo que concluiu a graduação. “Já saí da faculdade advogando. Fui com a cara e a coragem, sem nenhuma carta de clientes, mas com o desejo de advogar. E como sempre fui estudiosa e, à época, estava havendo uma ascensão e de concurso público no país, todas tinham a expectativa de que eu fosse estudar para concurso, mas como sempre quis advogar me dediquei a essa construção de carreira como advogada e faço isso ainda, embora hoje a minha atuação central seja o atual cargo que exerço na Secretaria Geral da Presidência da República como diretora de Articulação de Políticas Públicas”, afirma.
Sem pretensões de chegar à administração pública, Izadora começou a trilhar tal trajetória ainda na graduação, mesmo sem se dar conta ou imaginar que ocuparia a função que hoje desempenha. “A administração pública não era o caminho, mas foi um pouco consequência das escolhas que eu tive. Me recordo que meu trabalho de conclusão de curso na Unit foi sobre a função social da propriedade e, por coincidência da vida, depois que me formei comecei atuar na defesa dos Direitos Humanos e na pauta da moradia. Inclusive, ajudei na construção de movimentos sociais em Sergipe e advoguei muito tempo, ainda advogo para alguns movimentos. E hoje chego na direção de Articulação de Políticas Públicas, como fruto desse trabalho junto aos movimentos sociais de Sergipe”, destaca.
