Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado | Ex-aluno de Direito
Único vestibular realizado e sem qualquer pretensão de fazer o curso de Direito em outra instituição, José Carlos Felizola, advogado e o mais novo conselheiro do Tribunal de Conta do Estado de Sergipe (TCE), tinha a convicção de estar do lugar certo para vivenciar a jornada acadêmica: a Universidade Tiradentes (Unit). Com uma experiência profissional marcada pela atuação como advogado e ocupação de cargos de gestão na administração pública do estado, e agora, como membro da Corte de Contas, ele recorda da trajetória estudantil e do caminho trilhado que o levou ocupar um cargo no órgão responsável pela fiscalização da aplicação dos recursos públicos por parte dos governantes.
“Entrei na Unit em 2001. E foi uma experiência bacana. Foi o único vestibular que prestei, pois eu sabia o dia que ia entrar e sair, além dos serviços da Unit que já naquela época era um centro de excelência. Então, me sentia confortável em fazer a faculdade lá e me preparar para o futuro, como assim foi. Eu estudava à noite porque trabalhava pela manhã, e sempre fui muito participativo nas aulas. Logo que me formei, passei no exame da Ordem, tirei a OAB e fui atuar na advocacia privada. E além de ter feito muitos amigos, inclusive professores se tornaram amigos também, foi lá onde conheci minha esposa. Começamos a namorar no início da nossa vida acadêmica e já são 20 anos juntos”, rememora José Carlos Felizola.
Para ele, a universidade mantém a característica marcante de ser um ambiente familiar, em que pese a imensidão da estrutura. “Acho que todo ex-aluno da Unit que encontra o professor Uchôa dá um abraço e um beijo, sente algo fraternal, de coração, porque a Unit, mesmo sendo muito grande , com muitos alunos de vários lugares, eu mesmo tive amigos baianos e alagoanos, mas todos nós que passamos por lá temos um carinho especial pelo professor Uchôa. Essa é uma característica marcante da Unit, pois mesmo sendo grande é uma boa família”, ressalta o conselheiro do TCE.
No exercício da advocacia, ele se dedicou ao Direito Público, com atuação nas áreas de Direito Administrativo, Eleitoral e Penal, sendo a presença na administração algo inimaginável. “Eu prestava assessorias a prefeituras e câmaras. Sempre gostei de política, de conhecer e participar como cidadão, mas nunca me imaginei exercendo cargos públicos. Sempre planejei e consegui cumprir o meu sonho que era fundar o escritório e exercer a advocacia. Mas nunca imaginei chegar às funções públicas como secretário de estado e ser conselheiro do TCE”, destaca.
O início da carreira na administração pública se deu em 2016, como presidente da Cohidro, onde passou dois anos. “Fui passar uma nuvem para cumprir uma missão durante seis meses e acabei ficando mais tempo. De lá, fui secretário de estado da Inclusão Social, depois saí para coordenar a campanha do governador Belivaldo Chagas na reeleição, e quando terminei, fui nomeado para a Casa Civil, onde fiquei por quatro anos e dois meses como secretário chefe. Este ano, a convite do governador Fábio Mitidieri assumi a Secretaria do Meio Ambiente, de onde saí para exercer o cargo de conselheiro do TCE, depois que fui indicado e aprovado pela Alese”, resume José Carlos Felizola.
