Procurador Chefe da União em Sergipe | Ex-aluno de Direito
Procurador chefe da União em Sergipe, o advogado da União Ticiano Marcel de Andrade Rodrigues tem a simplicidade como característica autodescritiva; humildade e disciplina como virtudes expressas e a inteligência dos novos e grandes nomes no cenário jurídico do país. Formado no curso de Direito da Universidade Tiradentes (Unit), em agosto de 2014, ele ingressou na carreira da Advocacia Geral da União (AGU) em janeiro de 2017, após aprovação em concurso público no ano de 2015. Lotado em Brasília, onde atuou por quase seis anos, ele retornou a Sergipe para desempenhar a função de procurador chefe da União no estado.
“Eu tive a felicidade de ser indicado para assumir a chefia da Procuradoria da União aqui no estado e voltei, primeiro, pela experiência profissional de assumir o cargo e, segundo, pelo vínculo afetivo que eu tenho com Sergipe. Eu gosto muito daqui, fiz minha graduação aqui e até hoje tenho amigos da época da universidade, inclusive alguns professores. Aliás, costumo dizer que a minha história com a Unit é uma história familiar, não é uma história individual minha com a universidade”, revela Ticiano Marcel de Andrade Rodrigues.
A afirmação é atestada pelas lembranças de conquistas conjuntas em família, seja na companhia do pai, como colega de jornada acadêmica e colação de grau, ou mesmo como acompanhante da mãe, quando esta decidiu entrar no curso de Gastronomia. “Era um sonho do meu pai fazer Direito. Ele já tinha começado antes o curso, mas nunca terminou em virtude de ser bancário e sempre acontecer mudanças de lugar. Então, coincidiu dele se formar na mesma turma que a minha. Mesma festa, mesma colação de grau e meu pai terminou o curso de Direito na Unit, dez anos depois de ter iniciado. E a minha mãe frequentou, pela primeira vez, a universidade com quase 50 anos de idade, que era o sonho dela. Foi no início do curso de Gastronomia, eu já formado, e por alguns meses, frequentei a biblioteca para estudar por causa da minha mãe, já que ela ia fazer a aula”, conta.
Segundo ele, a escolha da Unit se deu pela referência da qualidade de ensino superior, já que toda a família tinha acabado de chegar à capital sergipana. “Meu pai veio transferido para cá, eu estava aguardando o segundo semestre para começar o curso de Ciências Contábeis em Rondônia, onde morava. E para não esperar mais um ano para fazer vestibular já que tinha decidido vir para Sergipe, então optei pelo curso de Direito na Unit, universidade mais conhecida, com professores renomados e uma estrutura física incrível. Aliás, só depois que comecei a fazer provas de concursos públicos em outros estados que eu dei mais valor ainda, pois conheci universidades de renome nacional que a estrutura da Unit não fica atrás de nenhuma”, destaca.
O despertar pela advocacia pública ocorreu durante o curso, num momento preciso e que ele aponta como um divisor de águas. “A Unit firmou um convênio com a Procuradoria Geral do Estado de Sergipe e aí comecei a estudar para o processo seletivo. Passei e aquela etapa pra mim, dentro da faculdade somada à experiência do estágio realizado foi aquele período salvo. Foi quando despertei para advocacia pública e a partir dali comecei a ter uma visão diferente do que eu assistia na aula e já estudava com outro olhar. Acredito que uns dois semestres, pelo menos, eu passava o dia inteiro fora de casa, do estágio ia para a biblioteca estudar e já ficava para aula à noite. E assim, a reta final da minha da minha graduação foi muito intensa”, frisa o advogado geral da União, que antes de tomar posse exerceu o cargo de técnico judiciário no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), na comarca de Poço Redondo.
