Você sabe quais são os tipos de pós-graduação disponíveis no ensino superior? Decidir fazer um curso de pós-graduação é apenas um dos passos na jornada da sua carreira profissional. Após isso, é necessário entender qual deles se encaixa nos seus interesses e objetivos, além de identificar qual o mais apropriado para o seu momento profissional.
Para fazer a escolha certa, elaboramos este blogpost completíssimo com tudo o que você precisa saber sobre as diferenças entre as pós-graduações!
Pegue papel e caneta e aproveite a leitura!
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os cursos de pós-graduação são divididos em duas modalidades: a stricto sensu e a lato sensu.
A principal diferença entre as modalidades stricto sensu e a lato sensu é que a primeira é voltada para a área acadêmica e a segunda para o mercado de trabalho.
É considerado stricto sensu:
É considerado lato sensu:
Para ter acesso a qualquer modalidade de curso de pós-graduação é necessário, obrigatoriamente, que o aluno tenha concluído uma graduação, seja ela bacharelado, licenciatura ou tecnólogo.
A pós-graduação lato sensu é uma modalidade de educação focada no mercado de trabalho.
Aqui, o aluno vai estudar sobre um tema específico escolhido, diferente da graduação que é mais generalista. Por esse motivo, quem faz uma pós-graduação é considerado especialista naquele tema.
Para que o curso seja reconhecido e autorizado pelo MEC, é necessário seguir as diretrizes presentes na Resolução nº 1, de 8 de junho de 2007. Caso a instituição não siga a risca, o diploma não é validado e o título de especialista não pode ser utilizado.
Alguns dos requisitos que as IES devem seguir são:
Na categoria lato sensu existem dois tipos de pós-graduação, e esses cursos se dividem entre especialização e MBA.
O curso de especialização é indicado para profissionais que querem ter mais expertise sobre determinado assunto, estudando-o a fundo.
Dessa forma, nem sempre é necessário que o curso escolhido esteja diretamente ligado à sua primeira formação. Afinal, em muitas funções é necessário ter habilidades que nem sempre são aprofundadas na graduação, sendo a especialização um complemento importante.
Esse fato faz com que os cursos de especialização também sejam bastante utilizados para o profissional que deseja fazer uma transição de carreira. Dessa forma, não é necessário passar pela fase do vestibular e uma nova graduação para mudar os rumos da sua profissão!
Os cursos de especialização também são indicados para profissionais que já tenham graduação e que desejam buscar a atualização profissional.
O profissional deve procurar uma instituição de ensino credenciada e autorizada pelo MEC e que disponha do curso de especialização desejado. Em algumas instituições, o processo seletivo é feito por análise curricular, entrevista com a bancada e prova.
O tempo de duração e as aulas também irão depender da IES. No geral, as aulas acontecem entre 2 e 3 vezes na semana e são feitas provas semestrais. Em algumas instituições é necessário a realização de um trabalho de conclusão de curso.
Como o nome diz, os cursos MBA são cursos voltados para a área de administração e negócios, por isso é procurado por um público bastante específico. Em geral, são profissionais interessados na área de gestão de empresas ou no empreendedorismo.
Além disso, esse tipo de pós-graduação é muito procurado por executivos que querem fazer networking com outros profissionais do ramo. É muito comum sair diversas parcerias dos MBAs.
O MBA executivo é bastante procurado para profissionais mais experientes, sendo inclusive um pré-requisito para algumas instituições.
Isso porque é um curso extremamente voltado para as práticas e vivências do mercado, assim as instituições conseguem construir turmas mais “específicas” e contemplar estes profissionais.
Assim como os cursos de especialização, a seleção do MBA também irá variar de acordo com a instituição. No geral, é feita análise curricular, entrevista, prova e alguns mais específicos podem exigir proficiência em uma segunda língua e testes de lógica.
Outra característica do curso é que na maioria das IES as aulas acontecem no final de semana e nem sempre todas as semanas. Essa diferença acontece por uma demanda do público desse curso.
Assim como o curso de especialização, o MBA é composto por aulas, atividades curriculares, provas e a depender da instituição, um TCC.
A pós-graduação stricto sensu é uma modalidade de educação focada na área acadêmica. Portanto, é interessante para profissionais que desejam atuar com pesquisa científica ou na docência.
Nessa modalidade, é necessário que o aluno apresente um projeto de pesquisa no momento de se inscrever para o curso escolhido.
Durante a formação, o aluno tem contato com aulas teóricas, pesquisa de campo e também com experiências práticas na sala de aula (chamado tirocínio) sob supervisão do seu orientador de curso.
Diferente do lato sensu, os cursos stricto sensu são avaliados pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), reconhecidos pelo CES/CE (Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação) e homologados pelo MEC.
Nessa categoria, existem ainda três tipos, são elas: mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado.
O mestrado acadêmico pode ser feito após a graduação e é indicado para os alunos que querem se tornar mestres em determinado tema de estudo.
Esses cursos costumam ser mais teóricos, com extensa leitura de autores e artigos acadêmicos da área escolhida, pois são voltados para a pesquisa e o pensamento crítico.
O tempo mínimo para conclusão é de 2 anos e para obter o título de mestre é necessário escrever uma dissertação sobre um projeto de pesquisa.
Assim como os cursos lato sensu, alguns cursos não exigem que o aluno tenha uma graduação correlata a área da pós ecolhida. É comum encontrar pesquisadores que são formados em engenharia, mas possuem mestrado em comunicação, por exemplo.
Para ingressar, é necessário estar atento aos editais semestrais lançados pelas universidades. A seleção vai depender de cada edital, mas, em geral, é feito por prova de proficiência em língua, avaliação do pré-projeto de pesquisa, prova de conhecimentos específicos, prova de apresentação oral do pré-projeto.
O mestrado é dividido em duas etapas: sendo a primeira voltada para os estudos teóricos e a segunda na elaboração da dissertação.
O mestrado profissional é bastante parecido com o acadêmico, a diferença é que os conhecimentos técnicos dão maior ênfase ao mercado de trabalho. É como um misto entre os cursos de especialização lato sensu e o stricto sensu.
Essa modalidade surgiu por uma demanda do mercado.
Tanto por profissionais que se interessaram pela pesquisa acadêmica mas queriam atuar no mercado, como pela necessidade das empresas por pessoas que tivessem um entendimento teórico e científico aprofundado sobre determinadas áreas.
As aulas, ingresso e conclusão de curso são similares ao mestrado acadêmico.
O que muda aqui é que o trabalho de conclusão de curso apresentado deve estar diretamente ligada a um problema e uma solução do mercado que a pessoa irá atuar, podendo ser feito também um projeto de inovação ao invés de dissertação.
O doutorado é um passo depois do mestrado e também é voltado para a pesquisa, sendo procurado por professores e pesquisadores que desejam se qualificar ainda mais sobre determinado tema.
O doutorado tem um tempo de duração maior que o mestrado: entre 4 e 5 anos. Apesar de não ter muitas aulas presenciais, a carga horária de estudos é bastante extensa, sendo um dos cursos de pós-graduação que mais exigem do aluno.
Para receber o título de doutor, é necessário que o aluno apresente uma tese ao final do curso e seja aprovado pela banca.
Para concorrer ao processo seletivo do doutorado é necessário uma grande preparação e bastante planejamento.
Isso acontece porque o aluno precisa ter um projeto de pesquisa já pronto (muitos utilizam o que foi iniciado no mestrado) e do apoio de um orientador. Além disso, é feita uma análise ainda mais rigorosa do currículo acadêmico, que precisa estar em um nível de excelência.
Outro ponto é que, de acordo com o MEC, não é obrigatório ter o título de mestre para realizar um doutorado, no entanto, a maioria das IES têm esse ponto como pré-requisito.
Agora que você já conhece todos os tipos de pós-graduação, como funcionam e em que caso são indicados, que tal dar o primeiro passo em direção ao seu sucesso e investir na sua pós?
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